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PF desencadeia a segunda fase da Operação Pretório

Data da notícia: 06/12/2012
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(Da Redação) A Polícia Federal desencadeou ontem (5) a segunda fase da Operação Pretório, dando cumprimento a cinco mandados de prisão e cinco mandados de busca e apreensão em Porto Velho.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20121206-171.jpg[/IMG] A operação, que teve origem em diversas investigações desenvolvidas pela Polícia Federal, integradas pelo Superior Tribunal de Justiça, Conselho Nacional de Justiça e Justiça Federal de Rondônia, juntamente com o Ministério Público Federal, comprovou a existência de diversos desvios de valores nas parcelas no pagamento de precatórios, que deveriam ser pagas aos reais beneficiários do processo em tela. Estão sendo investigadas também as ameaças sofridas por juízes por conta de possíveis irregularidades ocorridas nos trâmites do processo.
Todos os valores contidos no precatório continuam sob investigação, uma vez que constituem cifras milionárias, dada a incidência de juros e correção monetária e, principalmente, multas exorbitantes, inflacionando os cálculos de uma forma que as investigações visam esclarecer.
Nesta fase, vale destacar a prisão de dois advogados, dois empresários e um diretor de secretaria do TRT/RO. Concluída esta etapa da operação, as investigações até agora já levaram sete pessoas à prisão, além do afastamento de três membros da magistratura.

AFASTAMENTO DE JUIZA - Durante entrevista coletiva na Superintendência da Polícia Federal foi divulgado pelo delegado Claudio Nogueira e o superintendente da PF, Donizete Tambani, o balanço da ?Operação Pretório? 2ª parte, quando a juíza I.C.P., da 2ª Vara Regional do Trabalho, foi afastada do cargo por ser suspeita no envolvimento dos escândalos dos precatórios.
De acordo com o superintendente, cinco mandados de prisões foram cumpridos contra R.P., funcionário da Assembleia Legislativa de Rondônia, M.C., empresário e parente do ex-senador Mauricio Calixto, F.C.G.A., irmão de uma juíza federal e filho de uma procuradora do município, F.R., empresário dono das lojas Taco, a advogada E.F. e E.P., marido da juíza Carla - sendo que ele não foi localizado, porém deixou claro que irá se apresentar - e da advogada E.F.
No esquema era feitas falsificações de documentos de forma grosseira e que servia de suporte para entrar nos planos dos beneficiados. Segundo a PF cerca de R$ 5 milhões foram pagos indevidamente para a advogada E. Com informações da DPF/RO ? Assessoria.

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